segunda-feira, 11 de julho de 2011

A Cidade


Antigo grupo escolar Castro Alves, hoje, Museu de Jequié.
Sede da 13ª microrregião administrativa da Bahia, composta por outros 25 municípios, Jequié está situada na região Sudoeste do Estado e localizada a 360 km da capital, Salvador.
O nome originou-se da palavra Jaquieh, que na língua dos jês ou tapuias (índios) significava onça, valendo notar que o felino infestava a região. Deve-se salientar que algumas tribos tapuias, inclusive mongoiós e cotoxós, assimilaram elementos culturais do tupi, inclusive vocábulos, daí admitir-se também que o nome Jequié encontre raiz na palavra Jequi (sempre com je, como Jequitinhonha, Jequitaia, Jequitibá, etc.), denominação à cesta de apanhar peixe.


O povoado do qual se originou tem essa denominação como extensão do nome dado a uma das fazendas em que se desmembrou a grande propriedade Fazenda Borda da Mata, cujas dezesseis léguas originais foram divididas em onze propriedades, após a morte do sertanista José de Sá Bittencourt, em 8 de março de 1832.
Jequié pertenceu por muitos anos à cidade de Maracás. Em 13 de junho de 1910, foi elevada à condição de cidade, tornando-se um ponto de comércio na região, abastecendo o sudeste do Estado, assim como a bacia do Rio das Contas. A maior evolução veio em 1927, com a chegada da estrada de ferro, fato que o tornou um importante centro comercial, a quarta cidade mais importante da Bahia.
Com quase 150 mil habitantes, Jequié herdou a mistura das influências originais de índios, negros e dos imigrantes italianos e árabes.
Os primeiros imigrantes italianos, João Rotondano, José Rotondano e José Niella chegaram a Jequié, oriundos de Trecchina: comuna da Província de Potenza, na região da Basilicata, hoje cidade-irmã do município. Eles chegaram ao Brasil entre 1866 e 1869; por volta de 1878, teriam se estabelecido em Jequié. A presença dos italianos foi decisiva para o desenvolvimento local.

Pelo curso do Rio das Contas, pequenas embarcações desciam transportando hortifrutigranjeiros e outros produtos de subsistência. No povoado, os mascates iam de porta em porta vendendo toalhas, rendas, tecidos e outros artigos trazidos de cidades maiores. Tropeiros chegavam igualmente a Jequié, carregando seus produtos em lombo de burro. O principal ponto de revenda das mercadorias de canoeiros, mascates e tropeiros deu origem à atual Praça Luiz Viana. Ali veio a desenvolver-se a primeira feira livre da cidade.
Depois da enchente de 1914, que destruiu quase tudo em Jequié, a feira, o comércio e a cidade passaram a desenvolver-se em direção às partes mais altas.
ANIVERSÁRIO
25 de outubro
GENTÍLICO
jequieense
Fonte:

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado, volte mais vezes.